EVENTO: LINK 2022: Conferência Internacional em Prática e Pesquisa em Design e Sul Global

Data: 08 e 09 de Dezembro, 2:20 PM – 6:30 PM (Brasil, Chile) e 12:20 PM – 4:30 PM (Colômbia)

Link: bit.ly/link-2022

PROPOSTA:

A conferência online LINK 2022 convida profissionais e pesquisadores em Comunicação e Design a serem inspirados por experiências de pesquisa orientada para a prática a partir de uma perspectiva do Sul Global e de formas indígenas de saber. Junte-se a nós em 08 e 09/12 para conferir, ao vivo, uma programação especial com palestrantes latino-americanos e da Aotearoa Nova Zelândia.

O LINK 2022 vai oferecer certificado de participação para aqueles que acompanharem ao menos 70% do conteúdo. Participe desse evento internacional, que contará com tradução simultânea de inglês para português.

A participação é gratuita mediante inscrição antecipada neste site – botão abaixo.

Em sua 4ª edição, o LINK 2022 celebra a relação entre a pesquisa conduzida pela prática em Design do Sul Global e as visões de mundo indígenas. O objetivo é promover mudanças cognitivas para abordar questões do século XXI e a criação de comunidades inclusivas que enfatizam a interconectividade (física, social, emocional, espiritual e intelectual) entre pessoas e paisagens.

A intensificação da globalização e das commodities, fomentada pelos mercados e pela tecnologia, leva os teóricos do Design Crítico de hoje a defenderem novos tipos de engajamento entre o Design e o mundo. Não por acaso, as últimas décadas trouxeram importantes contribuições para a Pesquisa em Design no Sul Global e em contextos indígenas, onde a investigação se situa em um mundo inteligente e inteligível de sistemas naturais, repleto de padrões relacionais.

Novas metodologias indigenistas centram a produção de conhecimento em torno de processos de Design e conhecimentos derivados do Conhecimento Indígena. As relações entre pesquisadores, profissionais e a prática estão sendo desafiadas e redefinidas, capacitando os povos indígenas a coletar, analisar, interpretar e controlar dados de pesquisa em vez de participar de projetos apenas como objeto de estudo.

Essas novas orientações e abordagens respondem aos apelos de defensores e comunidades indígenas para a descolonização da pesquisa em instituições de ensino superior e das metodologias de pesquisa empregadas por acadêmicos em seu trabalho. As formas indígenas de saber estão fomentando pesquisas e métodos com práticas artísticas e epistemologias próprias – como cinema, fotografia, narrativa, design de som e performance.